Mônica Banderas, ao vivo!
Eu procuro meus dons como quem caça as águas termais na Floresta Negra. Busco, intempestivamente, as cores, os sons, os contatos digitais, a profusão da pele em meio a vulcões estelares… busco, agressivamente, as escarpas infindáveis de meus neurônios tão revoltados pelo excesso de Lexotan. As impurezas agridem mas são removíveis, sabão de soda cáustica um bom removedor de gorduras abomináveis. Enquanto isso, os dons passeiam por aí, para serem encontrados. Eu quero a vida, sempre quis apesar de às vezes, me perguntar o porquê de tantas coisas inconcebíveis, tanta violência e covardia. Mas eu estou falando de dons… Eu os estou procurando e sei onde se escondem. Na arte de pintar e na música. São nessas cavernas claras que encontro a certeza do que procuro.
"O que não provoca minha morte, faz com que eu fique mais forte"
(Friedrich Nietzsche)
Todos os escarros foram em vão, meus caros inimigos
nenhuma peste me sobreveio por causa disso
todas as surras me fizeram aprender que não se deve bater em ninguém, mesmo que seja para educar se assim lhe parecer
todos os puxões de cabelo, maninha, fizeram com que minhas raízes ficassem mais fortes e eu pudesse fazer tranças imensas para alcançar a imensidão de meus pensamentos que nunca param de crescer
os beliscões estão debaixo das inúmeras tatuagens nos meus braços, cada uma tem uma história que já fez muita gente viajar
as mordidas inventaram uma habilidade: comer e mastigar bem devagar pois com força e com rapidez eu machuco os alimentos e não me alimento direito
nenhuma porrada, irmãzinha, tirou-me do sério, apenas as palavras machucaram-me profundamente pois com cada uma delas, tão agressivas, eu não soube o que fazer, eram tão graves e duras que nem tive coragem de devolvê-las para você, estão guardadas comigo, adestradas para que transformadas, possa, eu, fazer com elas o que fiz com os escarros, as surras, os puxões de cabelo, os beliscões, as mordidas e as porradas: reciclá-las e pô-las de novo, na roda da vida.
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